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Julgamento de Bolsonaro no STF está “contaminado”, diz Rogério Marinho

O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, classificou o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “contaminado” e acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de conduzir a ação com motivações políticas. Em entrevista ao programa Amarelas On Air, do canal VEJA +, Rogério questionou a imparcialidade do julgamento e afirmou que há um direcionamento para a condenação do ex-presidente.

Segundo o senador, o STF demonstra pressa para concluir o caso ainda em 2025 para evitar repercussões eleitorais em 2026. “Onde está o devido processo legal? Onde está a ampla defesa? Tudo isso está atrelado à conveniência política de ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse Rogério, criticando o que chamou de interferência indevida no processo.

Rogério também contestou o foro do julgamento, argumentando que Bolsonaro deveria ser julgado em primeira instância, como ocorreu com ex-presidentes como Lula, Temer e Fernando Henrique Cardoso. “O próprio Barroso, que hoje preside o STF, foi o relator da decisão que restringiu o foro privilegiado. Mas, no caso de Bolsonaro, essa regra foi ignorada”, afirmou.

O senador apontou ainda que a denúncia contra Bolsonaro está fundamentada em uma delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, que, segundo ele, foi obtida sob pressão. Rogério destacou que Cid e seus familiares teriam sido coagidos e que a defesa de Bolsonaro não teve acesso integral ao material da acusação.

Rogério também criticou a mudança de regras ao longo do processo. Ele lembrou que o caso passou a ser julgado por uma turma do STF, em vez do plenário, e que Alexandre de Moraes, relator da ação, já havia manifestado opinião sobre os fatos antes do julgamento. “Se ele é vítima, como pode ser juiz?”, questionou.

Para o líder do PL no Senado, há um duplo padrão em relação ao 8 de janeiro. Ele comparou as penas aplicadas aos manifestantes com os casos de vandalismo em protestos da esquerda, sugerindo que há perseguição política. “Pessoas estão sendo condenadas a 17 anos de prisão por depredação de prédios públicos. Isso nunca aconteceu com manifestantes de esquerda que cometeram atos semelhantes”, disse.

Rogério defendeu que o Judiciário atue com isenção. “Nós defendemos o STF, defendemos a Constituição, defendemos a separação dos poderes. O que nos preocupa é a forma como esse julgamento está se dando”, concluiu.

Agora RN

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