O ex-presidente Fernando Collor de Mello continuará detido em Maceió, Alagoas, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) defina o local onde ele cumprirá sua pena de 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. A informação foi confirmada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, nesta sexta-feira (25).
Collor foi condenado pelo STF em maio de 2023 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionados a esquemas ilícitos investigados na Operação Lava Jato. A sentença foi mantida após a rejeição de recursos apresentados pela defesa do ex-presidente. A prisão de Collor ocorreu na manhã desta sexta-feira, em Maceió, quando ele se dirigia ao aeroporto para embarcar para Brasília. A detenção foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a negativa dos recursos da defesa.
Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, Collor permanecerá na capital alagoana até que o STF decida sobre o local definitivo para o cumprimento da pena. A decisão levará em consideração aspectos como a segurança do detento e a proximidade com sua família. A defesa de Collor ainda pode apresentar novos recursos, mas a jurisprudência do STF considera que recursos de temas já rejeitados são protelatórios, o que pode encerrar a ação e levar à execução definitiva da pena.
O ex-presidente não ocupa mais cargo público desde o ano passado, quando se encerrou seu mandato de senador por Alagoas. Com isso, perdeu o foro privilegiado e passou a ser julgado pela Justiça comum.
A prisão de Collor marca um capítulo importante na luta contra a corrupção no Brasil, demonstrando que mesmo figuras políticas de alto escalão podem ser responsabilizadas por seus atos.
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