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Marca potiguar investe R$10 mi e se destaca com foco na identidade do RN

Fundada em Natal, a marca potiguar Sem Etiqueta celebra uma década de existência em 2025 com planos ambiciosos de expansão e o mesmo propósito que guiou sua origem: exaltar a identidade e o orgulho de ser potiguar. O que começou como uma ideia modesta dentro de um carro se transformou em uma rede de lojas que hoje já acumula um investimento total de R$ 10 milhões, com milhares de camisetas estampando expressões e símbolos locais ganhando as ruas do Rio Grande do Norte e de outras regiões do Brasil.

Fundada por Raoni Fernandes, a marca surgiu como resposta à ausência de referências locais no vestuário casual e encontrou no regionalismo sua maior força. Com a proposta de valorizar a cultura do estado, as primeiras peças da Sem Etiqueta traziam expressões como “galado”, “fuderoso” e “reiosse”. A aceitação, no entanto, foi gradual. “A galado, por exemplo, que é uma das camisetas mais vendidas da marca até hoje, ela demorou. As pessoas achavam legal para tirar foto, mas para vestir ainda era um tabu”, conta Raoni. “Hoje, galado é muito mais conhecido por causa da Sem Etiqueta”, avalia.

A trajetória da marca começou com a confecção de menos de 30 camisas por mês, que eram vendidas por Raoni diretamente da mala do carro, passando por entregas improvisadas em pontos da cidade até a criação de um show room no quarto de casa, no conjunto Cidade Satélite. Foi nesse espaço adaptado que os primeiros clientes puderam experimentar as camisas antes da entrega, dando o passo inicial rumo à profissionalização da marca. Hoje, o local é a sede da empresa.

Atualmente a Sem Etiqueta possui sete lojas físicas: Portugal Center, Petrópolis, Ponta Negra, São Miguel do Gostoso, Mossoró, Pipa e Shopping Cidade Jardim. No planejamento, já são duas unidades prestes a serem inauguradas, uma no Partage Norte Shopping e outra em um supermercado no Bairro Tirol. A marca também planeja abrir uma décima loja até o fim deste ano e se prepara para o lançamento do modelo de franquias, com perspectiva de chegar a pelo menos mais dez unidades em 2026.

Cauê Fernandes, CEO da Sem Etiqueta, explica que a produção saltou para um patamar industrial e que atualmente a marca comercializa cerca de mil peças por mês. “Hoje a gente tem uma produção própria na parte de estamparia, com capacidade para mil peças por dia. Temos uma equipe de produção de sete pessoas e oito diretamente nas lojas. Empregos indiretos são incontáveis”, afirma.

Ao longo da última década, a marca firmou parcerias com iniciativas culturais do estado, com criação de festas pré-carnavalescas com mais de dois mil foliões e apoios a grandes eventos.

Raoni, o fundador (à esquerda) e Cauê, o CEO (à direita) | Foto: Magnus Nascimento

Empresa projeta expansão nacional

Após consolidar sua marca no Rio Grande do Norte com sete lojas físicas e uma operação de e-commerce que representa 25% do faturamento, a Sem Etiqueta inicia uma nova fase em sua trajetória de crescimento: a expansão para outros estados do Brasil. O objetivo, segundo os fundadores, é levar o espírito e a identidade regional potiguar para diferentes regiões do país, sempre preservando a autenticidade que deu origem à marca.

Atualmente, as vendas online já revelam o potencial nacional da Sem Etiqueta, com forte demanda vinda principalmente dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. A aceitação do público fora do Rio Grande do Norte gerou o planejamento para a implantação de um modelo de franquias, que permitirá a abertura de novas lojas físicas em outras regiões.

O propósito da marca permanece ancorado na valorização do que é local. “A gente nasceu com o propósito de contribuir para que o natalense se aproprie mais do orgulho de ser natalense. Depois o potiguar se orgulhar de ser potiguar; o nordestino, de ser nordestino. E os próximos passos são fazer com que o brasileiro se orgulhe cada vez mais de ser brasileiro, mas sempre com aquele jeitinho nordestino”, define Raoni Fernandes.

A comemoração dos 10 anos é marcada pelo lançamento de uma nova coleção que aponta para uma transição na comunicação da marca. “A gente já está começando a sinalizar para essa questão mais nacional. O vira-lata caramelo é brasileiro. A figa, a cadeira de boteco, o filtro de barro. Tudo isso já está presente”, adianta Raoni. Embora o forró continue como símbolo regional, o item mais vendido da loja no e-commerce é a camiseta “Samba e amor”, inspirada em uma canção de Paulinho da Viola.

Para os próximos dez anos, a Sem Etiqueta projeta se consolidar como uma marca de alcance nacional, levando a mesma proposta de valorização cultural para outras regiões do Brasil.

 

 

Fonte: Tribuna do Norte
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