A partir do dia 13 de maio, escolas públicas estaduais do Rio Grande do Norte poderão se inscrever na segunda edição do projeto Juventude no Controle, realizado pela Controladoria Geral do Estado (Control). As inscrições vão até 1º de junho e são feitas pelo site (juventude.control.rn.gov.br) e redes sociais da Controladoria. Neste ano, o número de escolas participantes dobrou em relação à edição anterior: serão selecionadas 80 unidades, cinco por cada uma das 16 regionais da educação (Direc).
O projeto é realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEC), a Secretaria das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEMJIDH), a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal. “É um projeto que, além de inovador, produz um grande impacto social. Surgiu vinculado à ideia de educação cidadã, porque também é papel do controle interno fomentar a participação social”, explicou a controladora-geral do Estado, Luciana Daltro.
Cada escola seleciona oito alunos do 6º ao 9º ano, que atuarão acompanhados de um professor e um coordenador. Ao longo de seis meses, os estudantes recebem formações de servidores públicos em cinco macrofunções do controle interno: ouvidoria, auditoria cívica, transparência, corregedoria e integridade. “Leva-se a formação cidadã aos estudantes da rede pública estadual. A ideia é formar essa juventude para que possa transformar a sociedade com lições de cidadania”, afirmou Daltro.
Na edição de 2024, os estudantes desenvolveram ações como murais da transparência sobre a gestão da escola, auditorias cívicas em merenda e infraestrutura, vídeos sobre integridade e canais de manifestação. “Foram mais de 50 mil visualizações de vídeos nas redes sociais produzidos pelos próprios alunos. A ética precisa atravessar todas as ações e não tem movimento que provoque mudanças mais concretas do que transformar valores em ações”, disse a gestora.
Segundo Daltro, o projeto tem como objetivo estimular o protagonismo juvenil e formar jovens conscientes sobre seus direitos e deveres. “Controle social não é apenas uma atuação fiscalizatória e inerte, é participativa e democrática. Participar da tomada de decisões no ambiente escolar ou na comunidade é um direito e também um dever”, destacou.
Ao final dos seis meses, cinco escolas são premiadas com equipamentos como smartphones, tablets e notebooks. “São critérios previstos no edital, mas posso resumir em três: criatividade, inovação e impacto social. A juventude é um poço de criatividade sem fim. É muito divertido participar desse projeto”, concluiu Luciana Daltro.
Fonte: Agora RN
