Lideranças do União Brasil se reuniram na última terça-feira (29) em Brasília, na Câmara dos Deputados, para discutir o futuro da sigla e avaliar a possível formação de uma federação partidária com o Progressistas (PP). O encontro contou com a presença do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, do líder da bancada Pedro Lucas Fernandes, de ACM Neto, além do ex-senador potiguar José Agripino Maia. Também participaram os potiguares Paulinho Freire, Nina Souza, Carla Dickson e Benes Leocádio.
A federação entre União Brasil e PP, deve impactar diretamente a disputa por cadeiras na Câmara Federal em 2026, especialmente no Rio Grande do Norte. Atualmente, a possível federação já conta com nomes como os deputados federais Benes Leocádio, Carla Dickson e João Maia. Também são cotados para disputar vagas pela federação os pré-candidatos Robson Carvalho, Ériko Jácome (atual presidente da Câmara Municipal de Natal) e o vereador Faustino.
A formação de um bloco com tantos nomes competitivos pode acirrar a disputa e dificultar a eleição de candidatos por outras siglas, devido ao coeficiente eleitoral. A projeção é que, assim como em 2022, apenas três legendas ou federações consigam eleger deputados federais no estado: além da eventual federação União Brasil-PP, o PL e o PT.
O PL, por sua vez, deve disputar vagas com nomes como os deputados General Girão e Gonçalves. A deputada Carla Dickson, atualmente no União Brasil, também é cotada para uma possível migração ao PL, o que pode reforçar ainda mais a chapa.
Já o PT, que atualmente ocupa duas cadeiras com Fernando Mineiro e Natália Bonavides, também deve manter força na disputa.
Com nomes de peso nas três frentes, mesmo os candidatos com votações expressivas (na faixa de 100 mil votos) podem não garantir vaga na Câmara, tornando a federação entre União Brasil e PP um fator decisivo no xadrez eleitoral de 2026 no Rio Grande do Norte.
